Caeiro é o poeta da Natureza que está de acordo com ela e a vê na sua constante renovação. E porque só existe a realidade, o tempo é a ausência de tempo, sem passado, presente ou futuro, pois todos os instantes são a unidade do tempo. Alberto Caeiro apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos”, que só se importa em ver de forma objectiva e natural a realidade, com a qual contacta a todo o momento. Daí o seu desejo de integração e de comunhão com a natureza. Foi precisamente a comunhão do 'guardador de rebanhos' com a natureza que procuramos representar neste projecto. Dái que o texto forme uma espécie de montanha, da qual saí uma árvore (para refoçar a ideia subjacente). Os tons de verde representam as cores associadas à natureza e à tranquilidade do contacto com o meio natural. O nome do poeta, num tipo de letras mais serifado e infantil, procura transmitir a calma do mesmo e a simplicidade com que vê o mundo, como se de uma criança se tratasse.
Há 13 anos
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